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semionato
li um grande poema do fabiano calixto – "do tempo" – e um dos versos menciona: "o que estamparam os jornais: um elefante jamais esquece". neko fala exatamente sobre isso, mas não para ilustrar a memória de uma relação passada (caso do poema), e sim para falar que as pessoas são mesmo muito caras de pau: domesticam animais selvagens, colocam baleias em piscinas, e se espantam quando um deles as ataca – "eu devoro homens/ mas você ainda se surpreende quando eu te devoro". trata-se de uma música imprevisível e macabra, e ainda completamente mística – seu estranho desapego à linearidade faz dela uma colagem de destroços, um acidente inexplicável, e sua caixa-preta está no assoalho do oceano, onde baleias assassinas podem finalmente ser naturalmente assassinas. um curta do apichatpong weerasethakul de apenas 2 minutos e 34 segundos, enfim: "it will end again in moonlit song" – o verdadeiro mal dos trópicos.
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foxmagrathea
It's not better than "Fox Confessor Brings the Flood" but it's darned close! <3 this song.
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onion_flotilla
I wish this song was longer, I can always listen to it twice in a row though..
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sssundaygirl
This song makes me think of the last line of a Sylvia Plath poem. "Out of the ash I rise with my red hair And I eat men like air."
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mollusks_won
"I love how Neko has a thing about animals eating people. It's so delightfully macabre." I know, and it's macabre in the best way, if that makes any sense at all.
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riseoverrun
I love how Neko has a thing about animals eating people. It's so delightfully macabre.
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